Escrevo aqui algumas semanas depois de ter vivido o dia mais feliz da minha vida.
Achei que seria interessante escrever e partilhar aqui algumas das emoções que senti e que sinto. Ser Pai é uma aprendizagem diária e sem sombra de dúvidas é uma das melhores coisas do mundo. Podermos gerar uma criança, educá-la e transmitir-lhe valores e ao mesmo aprender com ela.
Por isso comecamos pelo grande dia, o dia do nascimento do Rodrigo. Apesar de o tempo previsto para o fim da gravidez ser 1 Agosto, o nosso filhote nasceu no passado dia 15 de Julho pouco depois das 23H00.
Eu tive a felicidade de poder assistir ao lado da minha mulher a esse momento mágico.
Na minha opinião a mãe portou-se lindamente. É dificil falar sem sentir as dores e todos os incómodos que uma gravidez causa, mas tenho para mim que ela mostrou ser, uma vez mais, uma grande mulher. É um orgulho tê-la como companheira e como mãe do nosso filho.
Para mais tarde recordar fica o peso de 3350kg e os 51cm com que o Rodrigo nasceu.
Tentar falar sobre os momentos que se seguiram ao nascimento do Rodrigo é algo que ainda me deixa arrepiado e lamechas. As emoções são muitas pois temos perante nós finalmente o nosso bébé que tantas vezes tentámos imaginar como iria ser.
A seguir ao nascimento do Rodrigo e depois dos primeiros cuidados prestados ao bébé e do primeiro abraço entre a mãe e o filhote, coube-me a mim a tarefa de lhe vestir a primeira roupa e de o tentar acalmar. São momentos únicos que jamais esquecerei.
Depois do aliviar do stress de um dia tão intenso cabe ao Pai, a tarefa de avisar o resto da familia e amigos do nascimento do pequerucho e toca a enviar as sms da praxe.
O 1º Superbock SuperRock foi um dos primeiros festivais que tive o prazer de assistir. Fui lá para ver Therapy e Faith no More, 2 das bandas do momento e para finalizar os grandes The Cure apesar de na altura não ser grande fan deles. Nessa idade a "pica" para assistir a estes concertos é uma coisa do outro mundo. Somos adolescentes e semanas ou mesmo meses antes já temos os bilhetes comprados e no próprio dia vamos para lá cheios de adrenalina para descarregar. Recordo o facto dos meus primos do Porto o Luis e a Ana Isa bel terem cá estado ou não fossem eles fiéis seguidos do Robert Smith dos Cure. No final da noite uma merecida boleia de carro com 5 pessoas no banco de trás do carro do meu tio.
Os cães têm esta capacidade agri-doce, tanto nos lembramos deles com saudade por serem os nossos melhores amigos e pela companhia que nos faziam, como também nos lembramos dos momentos menos bons como as coisas que estragam, os presentes que nos deixam pela casa fora quando são pequenos e pelas doenças que invariavelmente acabam por os levar de ao pé de nós.
Hoje em dia as minhas rotinas (tirando estes breves momentos à noite ao computador) passam pelas fraldas, arrotos, puns, biberons, esterilizadores, lavar e estender roupa do bebé, banhinhos, pôr e tirar o ovo no carro, etc.
A seguir ao nascimento do Rodrigo e depois dos primeiros cuidados prestados ao bébé e do primeiro abraço entre a mãe e o filhote, coube-me a mim a tarefa de lhe vestir a primeira roupa e de o tentar acalmar. São momentos únicos que jamais esquecerei.
