Quando ouvi a noticia sobre a vinda dos Queen a Portugal fiquei surprendido. A ideia de ver e ouvir os Queen sem o Freddie Mercury era muito estranha. O vocalista convidado era um tal de Paul Rodgers, esse mesmo, o grande Paul Rodgers!! (nunca tinha ouvido falar dele).As noticias que circulavam na rádio era que os bilhetes em Inglaterra e na Europa estavam a esgotar em poucas horas e ficava-se também a saber que o palco escolhido em Lisboa era o Estádio do Restelo.
Depois de adquiridos os bilhetes, na minha opinião um pouco carotes, mas pronto eram os Queen e era uma oportunidade única de ouvir músicas que vão ser eternas, lá fui eu a Fifa e o Luis a caminho do Restelo.
A primeira imagem que vou guardar deste concerto é o facto de apenas metade da lotação ter esgotado. Depois este foi um concerto transversal em termos de público, desde os rockeiros, aos clones do Freddie Mercury, passando pelos tios da linha às criancinhas algumas delas com idade para andar na creche.
Depois das 2 bandas Tugas, os Fingertips e os Hands On Approach que abriram o concerto, lá chegaram os tão esperados Queen e para espanto afinal eram só 2 elementos do grupo original o Bryan May e o baterista. Depois o vocalista emprestado era muito fraquinho, ele bem se esforçava mas era um autêntico erro de casting ao ponto de as melhores músicas eram aquelas que foram cantadas pelo baterista e pelo
guitarrista. O ponto alto da noite foi o Bohemian Rhapsody em que puseram a voz do malogrado Freddie e foi o delírio para os presentes.
Em jeito de conclusão este concerto que tinha tudo para ser memovárel e ficou um pouco a desejar. Bastava terem arranjado outro vocalista ou até mesmo terem optado por ser os próprios elementos da banda para ficar mais próximo do registo original.
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